domingo, 3 de abril de 2011

Sou frágil à primeira vista, mas forte no essencial.

A tulipa... a minha flor predilecta e a que tenho mais dificuldade de tratar. Necessita de muitos cuidados e climas específicos. E assim floresce em aproximadamente 1 mês (nunca menos) e tão bonita que é! Existem mais de 100 espécies.
As suas pétalas caem e fertilizam o solo e o seu caule também deixa de ter vitalidade à minima ofensa externa. Contudo, o seu bolbo mantém-se como uma protecção à sua essência e volta a crescer e florir. Nunca morre.
O significado que dou a esta flor, pode ser avaliado por vós como uma filosofia ou poesia barata, mas leiam e apreciem.
A analogia ao superfluo e essencial no que se relaciona connosco, humanos. Eu sou o que sinto... não como me queres ver. Se tudo corre bem , sinto-me bem e todos me veêm no meu melhor. Quando alguma coisa me preocupa, me magoa... murcho e protejo-me no meu Eu. Não deixo de ser o que sou, apenas está guardado, à espera de uma nova oportunidade de renascer. Nunca morro, nem depois de morrer. Em alguma altura hei-de ser relembrado e aí renasce o essencial que me faz ser o que sou. Eu sou o que sinto, vês-me como me sinto, mas a minha personalidade é o essencial.

1 comentário:

  1. Uau, gostei da analogia, muito bom.

    À primeira vista até parece filosofia barata :-P mas se estivermos disportos a aceitar, é profundo.

    ResponderEliminar