Nesta sociedade, num planeta em que a saúde das massas é uma prioridade, será a hipocondria uma doença? ou antes uma adaptação social?
Em países em que as populações têm outras preocupações (guerra, fome...) qual será a percentagem que sofre de hipocondria?
E já agora qual é o papel da internet na génese desta condição: "dói-me a cabeça! deixa-me ir à net ver o que é!" Minutos de pesquisa depois: "Epa, isto é grave!".
Outro exemplo a que assisti: "Sr. Doutor o exame acusou divertículos no sigmóide. Isto é grave não é! é que vi na internet que posso morrer!"
E qual é o papel do médico como elemento controlador/facilitador desta condição. Temos que medir bem as nossas palavras. Ser concretos e realistas, extinguindo falsos mitos.
Aqui entre nós, existe uma redundância no papel do médico como elemento controlador da hipocondria. O conhecimento que este tem por vezes pode funcionar como uma arma pessoal, pois a racionalidade e objectividade que se tem na abordagem do problema de outrem, não é a mesma como aquela com que abordámos os nossos problemas. Na maior percentagem, existem dois tipos de médicos em questão de atitudes a nível pessoal: ou "não tenho doenças ("em casa de ferreiro, espeto de pau") ou "tenho que ter alguma doença, apareceram-me muitos sintomas".
Agora pensemos será mesmo uma doença ou uma variante do normal? Para reflectir calmamente, e para sorrir na linha deste pensamento.
Abordar a Evidência. A nossa saúde depende do nosso bem-estar físico e mental. Só nós sabemos o que sentimos... e realmente sentimos. Este blog pretende ser uma via de reflexão e de auto-conhecimento... de partilha de evidências (tudo o que fazemos é evidente, mas nem tudo o que é evidente é evidência). Confuso? Não faz mal, pois a confusão faz parte do nosso Ser Pessoa. Vamos "desembaralhar" e transformar o evidente em evidência. A partilha é o caminho do conhecimento!
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